5 de mai. de 2010

Os capitalistas fizeram a festa e nos MANDARAM A CONTA...

Eles fizeram a festa e agora nos apresentam a con­ta. Diante da crise mundial da economia capitalista, que começou no final de 2008 e se prolonga até hoje no mundo inteiro, os governos do países ricos torraram mais de 24 trilhões de dólares ajudando os grandes grupos econômicos; no Brasil o gover­no Lula gastou mais de 240 bilhões de dólares em subsídios, isenções fiscais e empréstimos diretos e a fundo perdido para os grandes empresários – isto tem retardado de forma artificial os efeitos da crise no país, uma vez que a mesma tem se agravado nas economias centrais do capitalismo (EUA, Japão e Europa).
O governo Serra em São Paulo não quis ficar para trás, de uma só tacada deu 4 bilhões de reais de subsídios às montadoras sediadas no esta­do; leia-se Ford, GM e Volkswagen – o equivalente a suspeitíssima venda do banco Nossa Caixa ao go­verno federal.
Como prova de que a crise não acabou os gover­nos federal e estadual, juntamente com empresá­rios, estão apresentando a fatura aos trabalhadores, funcionários públicos em particular; querem que nós pa­guemos a conta desta gastança.
Serra/Goldman/Paulo Renato nos condena ao congela­mento eterno de salários com a promoção por mérito na carreira, reajuste salarial somente para os 20%, no máxi­mo, que forem aprovados nos “vestibulares” a cada três anos e a todas as formas de assédio moral com a avaliação de desempenho prevista nas “Dez Metas”.
Lula/Haddad fazem o mesmo no governo federal con­tra o funcionalismo; foi apresentado ao congresso o PLP 549/2009, Projeto de lei Complementar de autoria do exe­cutivo, que permite o congelamento dos investimentos pú­blicos e dos salários de todo o funcionalismo federal por dez anos. Junto com isso, o decreto 6094/2007, assinado pelo presidente da república, prevê avaliação de desem­penho e meritocracia para os profissionais da educação. Outro decreto, 7133/2010, também assinado pela presi­dência da república, estende a política de meritocracia/gratificações de desempenho e avaliação a todos os fun­cionários públicos federais.
Como os fatos provam, apesar de todas as tentativas do bloco majoritário da APEOESP (artsind e artnova/CUT, CTB) de esconder isto a sete chaves dos professores du­rante nossa greve, as políticas educacionais de Serra/Paulo Renato e Lula/Haddad são idênticas.

Fonte: Informativo Oposição Alternativa APEOESP Abril/Maio - 2010

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