11 de abr. de 2011

Nota do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (SEPE) sobre a tragédia da Escola Municipal Tasso da Silveira (RJ)

Leia panfleto do Sepe distribuído em ato na Cinelândia


A direção do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) acompanhou de perto a tragédia da Escola Municipal Tasso da Silveira, onde um atirador matou 11 estudantes da unidade e causou ferimentos em mais 22. Como o sindicato já vem denunciando fartamente ao longo dos últimos anos, a violência nas unidades escolares tanto do estado como do município tem como uma das causas o abandono por parte das autoridades estaduais e municipais das escolas públicas que compõem as redes de ensino do estado e do município.

Hoje, faltam milhares de funcionários administrativos nestas redes, como inspetores de alunos, pessoal de portaria, orientadores educacionais, entre outros profissionais que têm a tarefa de auxiliar o trabalho dos professores e garantir segurança no espaço escolar. Essa carência de profissionais só existe porque o prefeito Paes e o governador Cabral investem pouco na educação pública.

Nos últimos anos, o Sepe já esteve algumas vezes no Ministério Público e na Câmara de Vereadores para denunciar o aumento da violência nas escolas públicas do Rio de Janeiro. O número de casos de violência dentro e no entorno das escolas tem aumentado de ano para ano: agressões a professores, brigas de alunos, balas perdidas resultantes de operações policiais ou confronto de quadrilhas de traficantes; todas estas ocorrências têm provocado ferimentos e até mortes de alunos e o sindicato tem denunciado às autoridades. Mas, até o momento, nossas denúncias têm caído no vazio e as ocorrências continuam acontecendo.

Por conta deste fato da Tasso da Silveira, o Sepe vai entrar na Justiça contra as autoridades municipais (responsáveis pela rede municipal) e estaduais (responsáveis pela segurança pública), responsabilizando-as criminalmente pela lamentável tragédia ocorrida na EM Tasso da Silveira.

A sociedade não pode permitir que as escolas públicas sejam sucateadas e que os governantes invistam pouco, abaixo mesmo do que a Constituição determina. O episódio da Tasso da Silveira não pode se repetir!

Fonte: SEPE Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (RJ)

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