CARTA ABERTA À COMUNIDADE DA E. E. ÍTALO BETARELLO
Diariamente, nós professores, sofremos vários ataques e retiradas de direitos, consequências de um conjunto de medidas aplicadas pelos governos e seus agentes na educação, com o objetivo de desrespeitar e desvalorizar a nossa profissão, nos punindo pelo fracasso escolar. Tudo que acontece de errado na educação, o governo e seus aliados insistem em dizer que somos nós os culpados, isentando-se de suas responsabilidades.
A violência nas unidades escolares, períodos e salas de aula fechada, a superlotação em sala de aula, a falta de contratação de professores e funcionários, baixos salários, as péssimas condições de trabalho, a falta de segurança no período noturno e baixo desempenho no rendimento escolar dos alunos são algumas das consequências desta política educacional deste governo.
Nos últimos anos, influenciados pelo conjunto de medidas nefastas do governo, muitos diretores, supervisores e dirigentes regionais de ensino vêm intensificando uma pressão junto ao corpo docente das unidades escolares, reproduzindo assim a mesma lógica absolutamente autoritária e truculenta. ATO DE REPÚDIO E DEFESA DA ESCOLA PÚBLICA
Pais, alunos, professores, ex-alunos e membros da comunidade em geral. Tomamos a liberdade de tornar público, através desta carta aberta de comunicação e convite para participar do “Ato de Repúdio a má gestão da escola pública”, e em especial em defesa da Escola Estadual Ítalo Betarello, de grande valor histórico e referência de nossa comunidade e relevância de formação da cidadania. Que será realizado dia 26 de Maio de 2011, na porta da escola durante todo o dia.
O Ato terá como pauta principal o episódio ocorrido no ultimo dia 18 de maio 2011, quando ocorreu um incêndio criminoso, além das políticas publicas para a educação que privatiza, terceirizando funcionários da área administrativa, serviços em geral ( limpeza, merenda) a má conduta dos gestores da Diretoria de Ensino responsável por esta unidade escolar, tanto no âmbito administrativo, quanto no trato profissional e humano com professores, alunos, pais e comunidade, além das ameaças de alunos envolvidos no incêndio.
Certos de que tais condutas e relações podem e devem ser melhoradas imediatamente, colocamos em prática as reivindicações extraídas em Conselho de Escola que visa a melhoria e qualidade de ensino que sempre caracterizou nossa escola.
Reivindicamos:
1) Averiguação e penalidade imediata para os infratores que provocaram o incêndio criminoso nas dependências da escola, impossibilitando o andamento normal das aulas;
2) Maior agilidade e clareza nas averiguações das suspeitas de uso e tráfico de drogas nas dependências e perímetro da Escola;
3) Maior segurança nas Unidades Escolares;
4) Contratação imediata de funcionários para as áreas de limpeza, administração e apoio escolar, sem o desvio de função;
5) Esclarecimento do laudo de interdição do prédio danificado pelo incêndio.
Diante de situações como essas, não podemos ficar calados, muito menos, intimidados. Devemos dar um basta a qualquer forma de opressão e repressão e denunciar essa política nefasta implementada pelo governo que retira direitos e, acaba com a carreira do magistério. Por isso, vamos juntos fortalecer a luta e, combater todo tipo de autoritarismo, truculência, opressão, repressão, intimidação e ameaças. Defendemos uma escola pública de qualidade e para to
Ata de Assembleia da comunidade escolar do E.E. Ítalo Bertarello realizada, na cidade de São Paulo, no dia 24.05.2011.
A assembleia iniciou com agradecimentos aos pais e/ ou responsáveis pelos alunos; foi entregue a carta aberta da comunidade escolar aos presentes, salientando a importância da valorização e defesa da escola pública. Por meio desta reunião destacaram-se alguns problemas gerados pela falta de segurança nas escolas públicas do Estado de São Paulo, em particular, na escola Ítalo Bertarello, com destaque ao episódio ocorrido no dia 18/05/2011, data em houve um incêndio criminoso de grandes proporções, danificando a estrutura do prédio (no que se referem à sala de número: 1 2, 3,4 e 5- pavimentos inferior e superior, bem como a laje do corredor de acesso a essas salas). Conforme consta no laudo assinado pelo engenheiro da FDE, no dia 19.05.2011, o incêndio ocasionou danos estruturais no prédio, tornando inapropriado o uso das salas em referencia, por se tratar de risco a integridade física de alunos, professores e funcionários. Como medida de segurança foi estabelecido pela comunidade escolar o rodizio das salas, no intuito de garantir a continuidade do ano letivo.
No dia 24/05/2011, o engenheiro fiscal Marcos Torres Gomes, em nova visita a escola, escreveu um novo laudo, no qual liberava o as salas do pavimento superior em questão, no neste mesmo laudo não foi mencionado se o acesso ao piso superior estava liberado, local condenado no laudo anterior. Diante de tal impasse, após vistoria de uma comissão de pais, assembleia, em votação unanime (registrada e filmada), decidiu que não autorizariam seus filhos a utilizarem o pavimento superior: salas 1, 2 e 3, enquanto as reformas necessárias não fossem feitas, tentativa assim de garantir a segurança de todos.
Assembleia realizada no dia 24/05/2011.
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